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sábado, 21 de setembro de 2013

Desta vez o Splinter Cell Conquista a quase autenticidade


O novo Splinter Cell Black List é mais um investimento da UBISOFT em um game traduzido 100% em brasileiro, com excelente dublagem. O jogo arrasa em termos gráficos e introduz elementos interessantes, mas mantém a jogabilidade predecessora. Veja nosso vídeo demonstrativo abaixo:



A jogabilidade de espionagem furtiva (evitar ser visto) dá um caráter estratégico ao game forçando o player a criar sempre uma nova abordagem (veja as falhas da missão e as correções no vídeo). Isto torna o jogo bem pessoal e interessante mas a franquia Splinter Cell ainda pode se desenvolver, principalmente se cairmos na inevitável comparação com a pioneira do gênero: Metal Gear.


Metal Gear

 A ideia de Hideo Kojima, em 1987, estreou nos consoles a partir do NES com Metal Gear. Apesar da tecnologia limitada, Kojima implantou a ideia estratégica na era de 8 bits. No entanto a bomba nuclear Metal Gear só veio explodir em 1997 quando foi lançado Metal Gear Solid para PSX. Com recursos de dublagem e jogabilidade 3D, a game caiu inteiramente nas graças dos, agora, fãs da série. A consagração definitiva aconteceu 4 anos depois, em 2001, com o lançamento de Metal Gear Solid 2 – Sons of the Patriots, para PS2.
Metal Gear Solid 2 - Sons of the Patriots
Em 2002, com a efervescência MGS, foi criada a versão ocidental do gênero: Splinter Cell. Splinter Cell desde sempre trouxe uma qualidade gráfica e jogabilidade camparáveis, para alguns superiores, ao seu álter ego. Mas então, de onde vêm os anos luzes que separam as duas franquias? A resposta é curta: da trama.

Hideo Kojima tem a genialidade de misturar elementos políticos reais com a fantasia de forma intrigante, complexa e sempre surpreendente. Não foi por falta de tentativa que Splinter Cell não chegou aos chinelos da trama de MGS, a equipe buscou o renomado professor e escritor político americano Tom Clancy. Tom Clancy tem diversas obras pós-guerra fria publicadas e aclamadas pela crítica, no entanto parece que na adaptação ao game houve dificuldades em manter a excelência, talvez pela inevitável comparação com o concorrente de outro mundo: Kojima.
Splinter Cell
 A maior inovação de Splinter Cell Black List está no modo multiplayer, que a partir de missões secundárias (podem ser também single player) é possível adquirir XP que auxiliam na aquisição de desenvolvimentos pra as missões principais. Foi por pouco uma ideia magnífica: se fosse possível um jogador se infiltrar e poder jogar com você ou contra nas próprias missões principais, o game ganharia no fator acaso e daria um salto gigantesco para caminhar rumo a se firmar na originalidade.


E você, prefere o realista Splinter Cell ou a mistura real-fabulosa de MGS?

De David Brasil: psicólogo e apaixonado pela arte em pixels
arenadecimaarte@gmail.com

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